Roubo, sim, gravo aquele vir.
O movimento exacto em
que a roda da saia
da maré, que já sabia irada,
se levanta em briga
e se prepara
pra cobrir as tuas mãos
que em concha a esperam,
toda fria, a recusar-se líquida.
Gravo o calar do amuo dela
que reconsidera ainda tensa,
acariciar-te os dedos fechados,
e ainda muito branca,
refrescar os teus cabelos quentes
pra lá se deixar secar,
E apenas sentir as tuas mãos passar.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário