quarta-feira, 7 de maio de 2008

Pontapé de saída: Como falar de livros que não lemos?



O novo ensaio de Pierre Bayard, Como falar de livros que não lemos? toca a provocação pela determinação e ousadia com que o autor coloca esta questão polémica. É curioso como Bayard consegue ser verdadeiramente convincente quando se revela "não-leitor" e discursa sobre alguns autores de renome e sobre livros "não lidos", seleccionados meticulosamente, provocando no leitor a vontade urgente de ler ... Aqui vos deixo uma manchinha negra da tradução portuguesa (por Maria Amaral e Sílvia Sacadura) que terá denegrido a imagem deste escritor, também professor de Literatura Francesa na Universidade Paris VIII, junto dos seus alunos. Aqui vos deixo uma pequena mancha negra da tradução portuguesa prova viva disso:
"O terceiro constrangimento diz respeito ao discurso sobre os livros. Segundo um postulado implícito da nossa cultura é necessário ter lido um livro para se falar dele com alguma propriedade. Ora, de acordo com a minha experiência é perfeitamente possível manter uma conversa apaixonante acerca de um livro que não se leu, incluindo - e, talvez, sobretudo - com alguém que também não o leu".

2 comentários:

Leitoras SOS disse...

Doce Patrícia:
o teu livro parece suculento!
Anabela

Anónimo disse...

"Manchinha negra" a que propósito?